O cantor Michael Jackson completa 50 anos nesta sexta-feira, e, com sua música e história de vida, certamente escreveu um capítulo sobre questão racial não apenas nos Estados Unidos, mas em todo mundo. É muito difícil você encontrar alguém com mais de 35 anos de idade que não tenha ouvido mesmo que sem querer uma musica deste cantor.
O mistério do clareamento da pele do cantor é um ponto essencial para torna-lo um ser realmente estranho. Seria doença? É vontade de ficar branco? A pergunta é angustiante, pois toca justamente na questão da difícil reafirmação racial e no resgate do orgulho negro.
Além da cor, Jackson passou por diversas cirurgias para afinar o nariz e mudar os traços do rosto, mas nunca disse não ser negro, e, pelo contrário, está sempre como uma das personalidades negras mais lembradas.
Jackson quebrou a barreira racial e se tornou o mais vendido, o mais bem pago, aquele que cobiçavam para ser o garoto-propaganda de comerciais. A grande esperança era de que ele se tornasse um ativista, um líder para seu grupo racial, com tanto poder de atrair mídia. Nunca, até então, um negro havia conquistado tanta publicidade. No entanto, Michael Jackson não adotou mais este papel que esperavam dele. Condená-lo? É difícil, ele já havia se tornado o astro que o pai queria, a figura bizarra que os tablóides esperavam e o papel de líder de um grupo poderia ter um peso que ele não quisesse carregar.
Com O pai Joe
As primeiras notícias de sua excentricidade começaram nos anos 80. Na época, ganharam as manchetes histórias como a de que Jackson dormia dentro de uma câmara toda vedada, para se manter jovial. Entre os escândalos, como as acusações de que ele dormiria com menores, uma sucessão de cirurgias plásticas e o completo descontrole financeiro.
A edição online do 'Daily Mail' fez uma simulação da aparência do cantor, que já foi considerado o rei do pop
Abaixo veja como Jackson ficaria aos 50 anos se não tivesse feito cirurgias plásticas
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